quinta-feira, 29 de julho de 2010


“Doe Palavras”

O Hospital Mário Penna,em Belo Horizonte, que cuida de pessoas com câncer, lançou o projeto “Doe Palavras”.
Trata-se de uma iniciativa simples e que todos podem doar um pouco. Por meio do site
www.doepalavras.com.br, é possível escrever uma mensagem de otimismo e o texto aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.

Hospital Mário Penna
Av. Churchil, 230 • Santa Efigênia
CEP 30260-080 • BH/MG
Fone (31) 3489 6600
Fax (31) 3463 0030
SUS economizaria R$ 745 mi e país salvaria 1.200 vidas por ano com saneamento universalizado.

O Brasil poderia economizar R$ 745 milhões em gastos com internações no Sistema Único de Saúde (SUS) e salvar mais de 1.200 vidas por ano se toda a população tivesse acesso ao saneamento básico. Essas são algumas das conclusões da pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro, divulgada no dia 20/7, pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo (SP).
Os pesquisadores mostraram também que a universalização da coleta de esgoto tem consequências diretas sobre a produtividade e o ganho dos trabalhadores. De acordo com o economista e coordenador do estudo, Fernando Garcia, nos municípios em que o acesso à rede de esgoto é de 20%, a renda média dos trabalhadores alcança R$ 885. Em cidades com acesso universal, esse valor se eleva para R$ 984.
Além de afetar a saúde do trabalhador e, portanto, sua produtividade, o déficit de saneamento prejudica o desenvolvimento econômico porque impede o crescimento de determinadas atividades que gerariam emprego e investimentos. É o caso, por exemplo, da indústria turística. “Quem visita o nordeste brasileiro precisa encontrar praias limpas para que possa retornar e colocar mais dinheiro na região”, afirmou Garcia. Se todos os municípios brasileiros tivessem pleno acesso ao saneamento, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor de turismo teria um crescimento de R$ 1,9 bilhão, diz o relatório.
Segundo a pesquisa, a implantação de rede de esgoto se reflete no mercado imobiliário. Casas que contam com sistema de coleta têm seu preço valorizado em média 18%. Isso implica em aumento do patrimônio de famílias e regiões menos favorecidas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

EUA: Sem rumo, sozinhos e vivendo um limbo legal
Detenção e Deportação ilegítimas de pessoas com deficiência

(Nova York) – As pessoas com transtorno mental, entre elas cidadãos estadounidenses, correm um risco maior de serem deportadas de maneira errônea pelo Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) dos EUA, porque os tribunais não garantem audiência justas para os que não podem representarem- se a si mesmos, notificaram a Human Rights Watch e a União Americana de Direitos Civis (ACLU) em um informe conjunto publicado. As organizações solicitaram ao Congresso para que aprove leis que passe a exigir a designação de advogados para todas as pessoas com transtorno mental que comparecerem a tribunais de imigração.

FONTE: http://www.inclusive.org.br/?p=16659

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ENTRE NESTA LUTA



EQUOTERAPIA

Você que é empresário (ou conhece algum)...seja parceiro deste lindo PROJETO do CAVALO AMIGO e ajude a reabilitar crianças com necessidades especiais!!



SAIBA MAIS NO BLOG CANTINHO DO RODRIGO ou pelo site do CAVALO AMIGO

PROJETO CAVALO AMIGO


Adote um praticante de Equoterapia

A Equoterapia é indicada para todos os tipos de pessoas e de qualquer idade, sobretudo para portadores de necessidades especiais. A atividade educa e reabilita de forma global, empregando técnicas de equitação e atividades eqüestres a fim de proporcionar benefícios físicos e psicológicos aos praticantes.

Atualmente o Cavalo Amigo conta com empresas que adotam crianças e adolescentes de baixa renda para que estas recebam atendimento completo da equipe multidisciplinar dentro do programa de Responsabilidade Social desenvolvido pelo Centro.
Essa atividade é impulsionada, principalmente, pela Lei 9.249, de 26 de dezembro de 1995, que se refere às doações para abatimento nas declarações de Imposto de Renda, permitindo desta forma que empresas façam suas adoções nos centros de Equoterapia filiados a ANDE BRASIL.

O time do CAVALO AMIGO é composto de profissionais da área da saúde e educação, somos psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pedagogos, educadores físicos e estagiários ligados as universidades locais. A equipe está preparada para atender o publico e está sob a coordenação da psicóloga Silvia Scheffer que acumula mais de 20 anos de experiência em atividades eqüestres.

SAIBA MAIS>>
Estrada Juca Batista - 4931, Belém Novo dentro da Sociedade Hípica PortoalegrensePorto Alegre/RS - BrasilFone: 51 - 3343.4793 ou 9113.8111

Preconceito contra os portadores de HIV no trabalho


Quase 30% dos brasileiros se recusam a trabalhar com portadores do HIV


Um levantamento feito pelo Unaids (Programa da Organização das Nações Unidas de combate à Aids) indica que 29% dos brasileiros não trabalhariam com portadores do HIV, o vírus causador da Aids. O estudo também foi feito em outros 24 países.
A Aids é o tema de um encontro que começa neste domingo (19/07) em Viena, na Áustria. A 18ª Conferência Internacional da ONU sobre a Aids reúne, até o próximo dia 23/07, cientistas, políticos, religiosos, voluntários e artistas para discutir sobre uma doença que já tirou 25 milhões de vidas e que em 2008 afetava mais de 33 milhões de pessoas, segundo a ONU.

Por causa do preconceito contra os portadores de HIV no trabalho, o governo brasileiro proibiu, no fim de maio, as empresas do país de exigir o exame de HIV de seus trabalhadores tanto no processo de contratação quanto dos profissionais que já trabalham nas empresas.
O relatório da ONU mostra ainda que, dentre os entrevistados de todo o mundo, 61,2% trabalhariam com pessoas infectadas com o HIV, enquanto 20,1% preferem não dividir o mesmo espaço de trabalho.
Mas, no Brasil, o preconceito é maior: 55% dos entrevistados afirmam que trabalhariam com portadores do vírus da Aids, mas 29% dizem que se recusariam a fazer isso. Entre os países que participaram do levantamento do Unaids, a resistência só é maior na China, Egito, França, Indonésia e Letônia.
Já nos outros 19 países, como Índia, Jamaica, México, Japão, Estados Unidos, Rússia e África do Sul, o preconceito é menor que no Brasil.
De acordo com o relatório, a Aids continua sendo considerada um dos problemas mais importantes do mundo.
- A aceitação das pessoas que vivem com HIV é maior nos países da África Subsaariana e Caribe, onde 80% das pessoas demonstram atitudes positivas.
Para realizar a pesquisa, feita em parceria com a instituição Zogby International, foram entrevistadas 11.820 mil pessoas pela internet entre 30 de março e 27 de abril deste ano. No Brasil, foram 804 entrevistas.

Brasileiros são contra restrições em viagens
Apesar dessa resistência no local de trabalho, o Brasil se mostrou um dos países mais contrários às restrições de viagens contra portadores do HIV – medidas que impedem as pessoas infectadas de entrarem nos países. Pelo menos 75% dos brasileiros entrevistados não concordam com esse tipo de limitação – na China, 61% dos consultados aprovam a medida.

O relatório da ONU mostra que os brasileiros estão divididos quanto a capacidade do governo em combater a Aids. Segundo o levantamento, 50% dos entrevistados acreditam que o país sabe combater a doença, enquanto 43% diz que o país não enfrenta devidamente o problema.
Para os brasileiros, o que impede um trabalho mais efetivo de combate à doença é, em primeiro lugar, a disponibilidade de recursos, seguida pelo preconceito contra os portadores e pela quantidade de serviços de saúde.
O resultado disso é que um quarto (25%) dos brasileiros afirmam que estão sujeitos a se infectar com o vírus. Nos Estados Unidos e na Africa do Sul, essa taxa está em torno de 5% e 14%, respectivamente.

FONTE: http://www.inclusive.org.br

Os 20 anos do ECA


Representante da Unicef elogia avanços com estatuto da criança, mas diz que ainda há desigualdades.

O Brasil construiu uma boa rede de proteção ao público infantojuvenil em 20 anos de implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas as desigualdades persistem. A avaliação foi feita na terça-feira (13/07) pela coordenadora de Proteção à Infância, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Casimira Benge, no seminário "Os 20 Anos do ECA" e as Políticas Públicas: Conquistas e Desafios.

“É preciso trabalhar na redução das disparidades que atingem, principalmente, crianças negras e indígenas e garantir que as políticas públicas cheguem a todas as regiões do país, onde estão as pessoas com maior nível de vulnerabilidade”, disse.
Segundo Casimira, nesses anos, houve importantes avanços na implementação de um complexo sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente. “O estatuto trouxe dois novos órgãos: o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente [Conanda] e o Conselho Tutelar. E, atualmente, 91% dos municípios brasileiros têm varas e defensorias dos direitos das crianças”, lembrou.
Em duas décadas, foram criados 5.084 Conselhos de Direitos, cobrindo 91,4% dos municípios brasileiros. Já os Conselhos Tutelares estão presentes em 98,3% dos municípios (5.472). No total, 5.039 municípios têm ambos os conselhos.
A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, destacou a importância da participação dos adolescentes na luta pela implementação dos estatuto. “É muito importante que os próprios adolescentes e jovens assumam esta luta e ajudem a divulgá-la, denunciando o trabalho infantil e qualquer forma de exploração da criança e do adolescente”, afirmou.
A adolescente Érica Viana, de 17 anos, está cursando o ensino médio em uma escola pública de Brasília. Há um ano, integra o projeto Adolescentes em Movimento pelos Direitos (Omda), do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), onde teve acesso ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Lá, ela contou que é filha adotiva e que tem sete irmãos. Segundo relatou, ela tem dividido com os outros membros da família tudo que tem aprendido sobre seus direitos.
“Eu mostrei para minha mãe o ECA. Ela tem que saber que nós, adolescentes temos nossos direitos e deveres. Mostrei também para minha irmã de 12 anos. Ela gosta muito de brigar. Eu disse pra ela que se ela fizer alguma coisa errada, ela poderá ir para um local onde se detêm adolescentes”, contou.
A estudante disse que já sofreu discriminação por ser negra e “gordinha” e teve vontade de denunciar. “Eu sou uma pessoa que sou meio negra e meio cheinha. Eu já sofri discriminação por isso. Não é porque eu sou gordinha que a pessoa vai me discriminar, não é porque eu sou negra também. A pessoa tem que saber que ela está errada”, afirmou a adolescente.

Empresas que admitirem egressos da prisão poderão deduzir impostos

Empresas tributadas com base no lucro real e que venham a contratar pessoas egressas da prisão poderão receber incentivos fiscais. A dedução do imposto devido será equivalente ao valor pago pelos encargos sociais incidentes sobre a remuneração desses trabalhadores durante os dois primeiros anos da contratação.
Isso é o que estabelece o projeto de lei do Senado (PLS 40/10), de autoria da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que está na pauta da reunião desta quarta-feira (14/07), às 11h30, da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Se aprovada, a proposta segue para exame da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde receberá decisão terminativa.

Contribuições
De acordo com o projeto, poderão ser abatidas as contribuições pagas à Previdência Social, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ao salário-educação, às entidades privadas do serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e ao seguro contra riscos de acidentes de trabalho.
Em sua justificativa para a proposta, a senadora alega que os egressos da prisão enfrentam grandes obstáculos que acabam por impedi-los de exercer a cidadania plena. Na sua avaliação, essa situação leva ao acirramento das relações sociais e compromete a segurança pública.
O relator da matéria na CAS, senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), ao examinar o mérito da iniciativa, concordou com a autora, ao salientar que aquele que já cumpriu sua pena permanece “penalizado”, na medida em que é vítima de discriminação e segregação social, embora a Constituição federal “vede expressamente” a pena perpétua não sendo, portanto, admissíveis punições que se prolonguem indefinidamente. O relator concorda com Serrano mais uma vez, ao afirmar que “em consonância com a ilustre autora, para que haja um futuro melhor, o passado precisa ser reduzido a sua verdadeira dimensão.”

Cristina Vidigal

terça-feira, 20 de julho de 2010

PROJETO DE LEI NO RIO GRANDE DO SUL

Mais um estado onde tramita projeto de lei que preve distribuiçao gratuita de protetor solar âs pessoas com albinismo.

Vida & Saúde - 19/07/2010

Projeto prevê distribuição gratuita de protetor solar para portadores de albinismo. O deputado Jerônimo Goergen (PP) é autor do Projeto de Lei 170/2010, que determina a obrigatoriedade de distribuição gratuita de protetor solar pela rede estadual de saúde para as pessoas portadoras de albinismo residentes no estado do Rio Grande do Sul. Pela proposta, a distribuição mensal de protetor solar será feita através dos postos de saúde estaduais, que deverão disponibilizar atendimento oftalmológico aos portadores de albinismo (hipopigmentação congênita). O recebimento dos produtos serão garantidos mediante cadastramento realizado nos postos de saúde.Para Goergen, o Estado do Rio Grande do Sul precisa estabelecer políticas públicas de atenção aos portadores de albinismo, contemplando as diversas fases da vida, desde o nascimento até a fase adulta, com ênfase para o atendimento nas áreas de dermatologia e oftalmologia."É preciso dar visibilidade à luta das pessoas com albinismo, mobilizar estas pessoas e, principalmente, sensibilizar o poder público para os problemas enfrentados pelos albinos, é preciso se investir no levantamento e cadastramento dessas pessoas portadoras de necessidades especiais e a distribuição de protetores solar é um começo desse processo de resgate à essas pessoas à cidadania", justifica.Saiba maisAlbinismo é uma hipopigmentação congênita: ausência parcial ou total do pigmento na pele, nos cabelos e nos olhos. Existem vários tipos de albinismo, entretanto a forma mais perigosa é a que determina a total ausência de pigmentação por todo o corpo, denominado albinismo óculo-cutâneo.Esta patologia, que decorre de um bloqueio incurável da síntese de melanina, ao afetar os olhos, sob a forma de nistagmo, redução da acuidade visual, estrabismo, fotofobia, perda da percepção de profundidade, causa deficiência visual de moderada a séria. Ao afetar a pele, provoca grande susceptibilidade ao câncer de pele. O cotidiano do albino, portanto, é marcado pela intolerância à luz solar, ameaçado constantemente, pelos riscos da cegueira e do câncer de pele.